SIGA = CICLO ALBERTO PIMENTA
SIGA é um ciclo em duas partes, baseado na obra do escritor, poeta e ensaísta Alberto Pimenta. A primeira é a apresentação de um recital com base na sua obra poética, “SIGA”, nos dias 14 e 15 de janeiro. A segunda parte deste ciclo é a projeção do filme “O HOMEM-PYKANTE”, de Edgar Pêra, no dia 16 de janeiro. Durante os 3 dias do ciclo, recitais e filme são à mesma hora, 21h30, e no mesmo local, o espaço TOCA (antigos cinemas do Bragashopping), em Braga.
Entrada gratuita (recitais e filme), marcação pelo telefone 925 936 027.
Selecção de textos: Eduardo Jorge Madureira
Direcção: António Durães
Composição musical original: Fernando Lapa
Eufónio: David Cachulo
Iluminação: Ângela Pinheiro
Grafismo do cartaz e folha de sala: Luís Cristóvam
Teaser: Joana Jorge
Fotografias de ensaio: Ariana Amorim
Comunicação: Dalila Monteiro
Textos ditos por: Ana Arqueiro, Ana Cristina Oliveira, Ana Gabriela Macedo, António Durães, Carla Carvalho, David Ramalho, Dinarte Branco, Estefânia Surreira, Gaby Barros, Gaspar Machado, Joana Vilaverde, Luís Barroso, Maria do Céu Costa, Marta Catarino, Paulo Pereira e Teresa Ferreira
Direcção: António Durães
Composição musical original: Fernando Lapa
Eufónio: David Cachulo
Iluminação: Ângela Pinheiro
Grafismo do cartaz e folha de sala: Luís Cristóvam
Teaser: Joana Jorge
Fotografias de ensaio: Ariana Amorim
Comunicação: Dalila Monteiro
Textos ditos por: Ana Arqueiro, Ana Cristina Oliveira, Ana Gabriela Macedo, António Durães, Carla Carvalho, David Ramalho, Dinarte Branco, Estefânia Surreira, Gaby Barros, Gaspar Machado, Joana Vilaverde, Luís Barroso, Maria do Céu Costa, Marta Catarino, Paulo Pereira e Teresa Ferreira
NO ANO TAL, NO DIA TAL, DEBAIXO
DA ESTRELA NATAL, NASCEU O TAL. TAL E QUAL. SIGA.
Uma biografia (o poema que é título deste texto explicativo chama-se assim) como se
fosse uma senha para entrar nesta espécie de labirinto e tivéssemos de, não apenas percorrer o labirinto, mas sê-lo, estarmos unos com ele, sermos um e outro, corpo e
caminho, palavra e pensamento, pelo menos durante o tempo que dura este exercício
de perseguição e fuga. Um poema, uma senha, que diz tudo (nada) acerca do
poeta.
"Dói-me o intervalo que há entre o que pensais e o que dizeis", lamuriava-se (se é que de lamúria se tratava) uma das Veladoras, pela mão de
Fernando Pessoa, na sua obra O Marinheiro. Em Alberto Pimenta, creio haver
menos espaço para o exercício desse intervalo, dessa pausa, porque o tempo que
sobrevive ao pensamento é rampa de lançamento
da palavra, e esse tempo parece estar já todo ocupado pela palavra, mesmo que
pronunciada numa velocidade específica, velocidade de quem pensa, como se em
cima desse relentamento, se inventasse razão e, por ela, discurso.
Em 1996 o Sindicato de Poesia,
ainda não chamado assim, inaugurava (e inaugurava-se) no Sindicato dos
Trabalhadores do Comércio e Serviços (daí o baptismo
posterior que, por lapso, recebeu) com um ciclo de recitais a que chamou PARA
FUGIR AOS ESTUDOS. Durante dez semanas ocupou-se a Sala Egípcia e foram
convocados dez poetas. Um deles era, já, Alberto Pimenta. Há uns três anos, quando o Sindicato decidiu DIZER AS JANEIRAS,
e andou em bolandas de autocarro em punho a visitar as casas daqueles que
quiseram recebê-lo, foi a Alberto Pimenta que se
recorreu.
Alberto Pimenta é, pois, refúgio poético e agitador regular. Hoje, como em 1996.
Desta vez, com a cumplicidade da
Bando à Parte, a jovem e dinâmica produtora cinematográfica de
Guimarães, projectaremos também um dos mais recentes filmes de Edgar Pêra, O HOMEM-PYKANTE, realizado ao longo de muitos anos
e resultado de múltiplas conversas entre os dois inquietos artistas.
Um ciclo, portanto.
SIGA.
António Durães
ALINHAMENTO & DISTRIBUIÇÃO
1.
Biografia – Todos
2.
Jogada nº1 / transcrição – Luís Barroso
3.
12 - Ana Gabriela Macedo
4.
Folia - Marta Catarino + David Ramalho
5.
o professor levou uma garrafa vazia para a aula – Ana
Cristina Oliveira + Teresa Ferreira
6.
longa metragem – Ana Arqueiro
7.
jogada nº18 / balada exultante - Ana Cristina Oliveira
8.
a opinião da enguia – Gaspar Machado
9.
”Só um jogo de dedos pode abolir o en-fado” – Dinarte
Branco
10. jogada nº35 /
retrato do soldado desconhecido – Paulo Pereira
11. A cadência
dos bichos de conta - Estefânia Surreira
12. jogada nº42 /
circunspecção - Teresa Ferreira
13. excurso – Carla
Carvalho + Maria do Céu Costa
14. um -
Joana Vilaverde
15. Tudo, nada - Gaby
Barros + Maria do Céu Costa
16. jogada nº12 /
diálogo – Estefânia Surreira + Ana Gabriela Macedo
17. o auto
retrato da gralha – Marta Catarino
18. seis -
Dinarte Branco
19. jogada nº16 /
simetria - Carla Carvalho
20. 15 - Estefânia Surreira
21. Jogada nº 32
/ romantismo - Paulo Pereira
22. coca-cola
song – David Ramalho + Gaby Barros
23. jogada nº70 /
triquetraque - Ana Arqueiro + Joana Vilaverde
24. 78,
certo - Gaspar Machado
25. exercício
demonstrativo
– Ana Arqueiro
26. eu uma vez
levei uma folha de couve – Joana Vilaverde
27. 10 – Ana Gabriela
Macedo
28.
Já? - Luís Barroso
29. Prólogo em
marcha – Dinarte
Branco
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