2 de fevereiro de 2024

12 de agosto de 2023

PASSEIO DAS VIRTUDES - 15 de julho de 2023

"Programa

 

Percorrendo alguns dos emblemáticos espaços do Mosteiro de Tibães, o Passeio das Virtudes proporcionará o contacto com inspiradoras histórias de vida, que podiam ser as nossas.

 

Iniciaremos na imponente Sala do Capítulo com uma leitura científica acerca de forças de carácter e sentido e vida.

 

Pela boa voz do Sindicato de Poesia, seremos conduzidos ao Pátio do Galo para ouvir a nossa primeira história e assim começar o Passeio das Virtudes.

 

Do interior intimista do Mosteiro, passaremos à verde envolvência da Cerca do Mosteiro para, por fim, chegar ao Escadório das Virtudes no topo do qual encontraremos a Capela de S. Bento.

 

E porque a música alimenta a inspiração, voltaremos à belíssima Sala do Capítulo para encerrar esta jornada, deleitando-nos com a sublime sonoridade do Ensemble IL Filo d´Oro."


Pelo Sindicato de Poesia, disseram: Ana Cláudia Fernandes, António Durães, Gaspar Machado, Joana Vilaverde e Manuela Martinez.
















25 de abril de 2023

PASSEIO DAS VIRTUDES - junho 2022

A 18 de junho de 2022, pelas 16h00, decorreu a 1.ª Edição do Passeio das Virtudes, no Mosteiro de Tibães, organizado pelo Grupo de Amigos de Tibães, em colaboração com a Direção Regional da Cultura do Norte e o Mosteiro de Tibães, com a participação especial do Sindicato de Poesia e do Ensemble Bando de Sunuryo.

Até ao Pátio do Galo, o caminho será animado pela voz do Sindicato de Poesia para se ouvir a primeira história e, desse modo, se dar início ao Passeio das Virtudes.
Nesse sentido, do interior intimista do Mosteiro, passar-se-á à verde envolvência da Cerca para, por fim, chegar ao Escadório das Virtudes no topo do qual se poderá visualizar a Capela de S. Bento.
E porque a música alimenta a inspiração, voltar-se-á à belíssima Sala do Capítulo para encerrar a jornada, deleitando com a sublime sonoridade do Ensemble Bando de Sunuryo.

LEITORES:
António Durães
Luís Barroso
Sofia Saldanha
Ana Gabriela Macedo
Gaspar Machado
Daniel Pereira
Manuela Martinez
Joana Vilaverde
Gaby Barros
Luisa Fontoura










8 de abril de 2023

A GRAMÁTICA DAS COISAS - a poesia de Ana Luísa Amaral



Ana Luísa Amaral – E muitos os caminhos ou, A GRAMÁTICA DAS COISAS

Procurámos, nesta breve seleção de poemas para serem ditos pelo Sindicato de Poesia, homenagear Ana Luísa Amaral, companheira que foi nossa ao longo de tantos anos, tantos versos e tantas cumplicidades outras. Difícil a escolha…! Porque muita a diversidade e o poder de cada palavra sua, dos seus vários ritmos, das suas várias referências, das emoções, denúncias e afectos partilhados. Impossível não evocar, a cada poema lido, a magia da sua voz, o seu timbre inigualável. Impossível também não lembrar o seu riso sempre pronto, a sua gentileza e empatia próprias. Por isso sempre e uma vez mais, revisitaremos a poesia de Ana Luísa Amaral, porque nos faz falta, nos ajuda a ver/ler o mundo, nos leva pela mão no perscrutar das “fórmulas de olhar em diagonal” e no entender da “gramática das coisas”.

A seleção que aqui trazemos traduz um olhar, uma interpretação, uma leitura, não diacrónica, mas antes electiva dos seus textos inter e intra-dialogantes, cujas vozes múltiplas, ecos e reverberações cada um/a aprende a saborear a seu modo. Uma poética que se dá generosamente a ler “do avesso” (o “avesso do mundo”, assim como o “avesso de si mesma”, expressão tão ao gosto da Ana Luísa), espraiando-se por múltiplos caminhos, interditos, fissuras, apoteoses, em busca do “excesso mais que perfeito”. 

Mas impossível não evocar também, Sofia Saldanha e Luís Barroso, companheiros indissociáveis destas caminhadas “sindicais” conjuntas, cujas vozes singulares e presenças mansas aqui trazemos, hoje e sempre, pela amizade forjada na aventura comum de dizer, pintar, cantar, teatralizar a palavra poética.

Que a poesia seja “furor” e que “o furor persista”, como reclamou Ana Luísa.

                                                                                              Ana Gabriela Macedo


Ritmos e Andamentos:

1- A palavra – “espaço ou receita qualquer em vez de mim”

2- A gramática das coisas

3- Imagens – “fórmulas de olhar em transversal”

4- Coisas de Partir – “tento empurrar-te de cima do poema”

5- “E muitos os caminhos”

6- Às vezes o Paraíso – “minha filha ou a cores”

7- Imagias – “a vida é também isto: uma espingarda às vezes carregada”

8- A Génese do Amor – “de ti tardei a tradição e o tempo”

9- A Leste do Paraíso – “prece no Mediterrâneo”

10- Mundo – “o interior da História repelido por séculos”

11- Ou, por outras Palavras – “mas que o furor persista”


Selecção de textos

Ana Gabriela Macedo

Cartaz

João Catalão

Pequenos vídeos

Adriana Romero

Participação musical

La Resistance (Alcino Canas percussão; Francisco Carvalho, viola; João Figueiredo, guitarra; Márcio Décio, ausente)

Coordenação Geral

António Durães


Recitadores

Ana Arqueiro, 

Ana Gabriela Macedo

António Durães

António Ferreira

Daniel Pereira

Fernando Coelho

Gaby Barros

Gaspar Machado

Inês Pires

Joana Vilaverde

João Figueiredo

Manuela Martinez

Marta Catarino, 

Paulo Pereira


Apoio

Rádio Universitária do Minho + A Brasileira


um recital in memoriam de Ana Luísa Amaral, Luís Barroso e Sofia Saldanha












14 de fevereiro de 2023

 https://youtu.be/a3arDJqm9kg

1 de janeiro de 2023

25 de dezembro de 2022

a Sofia Saldanha


Sofia Saldanha (1975-2022)

Da Arte do Som e do Silêncio

Sofia Saldanha (1975-2022) Sofia Saldanha (1975-2022)

© Jorge Carmona / Antena 2


Sofia Saldanha faleceu hoje, dia de Natal. Em sua homenagem, a Antena 2 transmite amanhã dia 26 de Dezembro, pelas 19h00, um excerto de um dos seus trabalhos, A Lisboa de Fernando Pessoa.


Sofia Saldanha (1975-2022)

Sofia Saldanha captava os sons do mundo, das gentes e moldava-os. Depois devolvia-nos em sensíveis e astutos documentários, onde víamos e ouvíamos, no escuro e à escuta, as vozes e os passos de poetas como Fernando Pessoa ou Miguel Torga, o espaço sonoro de uma Trovoada, ou colhia como pedrinhas nos caminhos, textos, vozes e sons por vários autores, embrulhando pequenas peças de teatro para serem ouvidos na rádio.
Sofia era uma criadora sonora, uma artista sonora. Pioneira e inovadora, os seus documentários áudio são uma referência radiofónica em Portugal, cruzando a poética, o documental e a ficção.

Depois de nos últimos anos, a Antena 2 ter transmitido os documentários A Lisboa de Fernando Pessoa1974: o 25 de abril na rádioA Trovoada, entre outros trabalhos sonoros de Sofia Saldanha [ver mais abaixo], estão agendados Vou e Venho, memórias de Miguel Torga e Síndromes de um Coração Partido que serão transmitidos a 17 de Janeiro e em Fevereiro, respetivamente.



Sofia Saldanha nasceu em Braga, em 1975. Começou a trabalhar em rádio em 1992 quando ainda frequentava a escola secundária. Durante 15 anos foi uma das vozes da Rádio Universitária do Minho. Completou o Mestrado em Rádio do Goldsmiths College, University of London, no Reino Unido e aprofundou a experiência de documentarista no Salt Institute for Documentary Studies, nos EUA. 
Ganhou o Best New Artist Award no Third Coast International Audio Festival (EUA, 2010), esteve nomeada para prémios no Prix Europa - The European Broadcasting Festival (Alemanha, 2019), The HearSay Prize - HearSay International Audio Arts Festival (Irlanda, 2019), Prix Marulic - International Radio Festival (Croácia, 2020), Prémio Prata na categoria Short Forms do Prix Marulić – International Radio Festival 2021 (Croácia).
Os seus documentários áudio foram transmitidos na Rádio Antena 2, BBC Rádio 4, e em inúmeros canais de rádio norte-americanos. 
É parte do In The Dark, uma associação que nasceu em Londres em 2010, dedicada a divulgar documentários áudio inovadores, e que organiza regularmente, em espaços públicos, sessões de escuta áudio no escuro. Em 2018 criou o In The Dark Lisboa. Sofia é membro do Sindicato de Poesia, uma Associação Cultural que desde Outubro de 1996 trabalha o acto performativo de dizer poesia.



Vou e Venho, memórias de Miguel Torga
Documentário sonoro
Realização: Sofia Saldanha

As memórias que Miguel Torga aqui deixou, contadas por amigos, conhecidos e por quem dele ouviu dizer. Pessoas bem mais novas do que ele. Umas lembram-no com voz comovida, carregada de saudade, outras recordam-no sem grande entusiamo. Miguel Torga não é um homem consensual, nem o poderia ser, ninguém é perfeito na sua terra. Mas numa coisa todos concordam: Torga pôs São Martinho de Anta no mapa da geografia literária mundial.
A transmitir a 17 de Janeiro de 2023


Síndromes de um Coração Partido
Uma antologia de quatro peças sonoras produzidas por Belmiro Ribeiro e Bernardo Gavina com coordenação de Sofia Saldanha.
São vários os corações que batem nestas histórias e alguns chegam a bater fora de um corpo.
A transmitir em Fevereiro de 2023




A Lisboa de Fernando Pessoa 
Realização, produção, concepção e narração de Sofia Saldanha
Transmitido entre 13 de junho e 19 de setembro de 2018

"Não sei o que o amanhã trará - um passeio sonoro na Lisboa de Fernando Pessoa" é uma série documental sobre a vida e obra do Poeta.
Como um audioguia, os 15 episódios contam a história da vida e da obra de Pessoa, num passeio que vai do Largo de São Carlos ao Cemitério dos Prazeres, passando pela baixa da cidade e pela Casa Fernando Pessoa. 
Cada episódio, com uma duração de cerca de 10 min., é dedicado a um local especifico de Lisboa relacionado com Fernando Pessoa, e ao longo deste percurso documental, ouvem-se histórias de Pessoa na voz de quem o conheceu e de quem celebra a poesia dentro da biografia.

Episódios
1. Todo o theatro é o meu quintal, a minha infância
Para ouvir, clicar aqui.
2. Da África ampla onde o luar está
Para ouvir, clicar aqui.
3. Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo
Para ouvir, clicar aqui.
4. O Íbis, ave do Egipto
Para ouvir, clicar aqui.
5. É no ar que ondeia tudo, é lá que tudo existe
Para ouvir, clicar aqui.
6. Sou imenso, em mim habitam multidões
Para ouvir, clicar aqui.
7. Penso às vezes que nunca sairei da Rua dos Douradores
Para ouvir, clicar aqui.
8. Todas as cartas de amor são ridículas
Para ouvir, clicar aqui.
9. Boca do Inferno
Para ouvir, clicar aqui.
10. Aí em baixo, no café Arcada
Para ouvir, clicar aqui.
11. É a hora!
Para ouvir, clicar aqui.
12. Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Para ouvir, clicar aqui.
13. E vê que ele mesmo era A Princesa que dormia
Para ouvir, clicar aqui.
14. Não sei o que o amanhã trará
Para ouvir, clicar aqui.
15. Viver não é necessário: o que é necessário é criar
Para ouvir, clicar aqui.



1974: o 25 de abril na rádio
Documentário radiofónico
Realização de Sofia Saldanha
Transmitido a 24 de abril de 2020
Para ouvir, clicar aqui.

Neste documentário recuamos àqueles dias de Abril e revisitamos alguns registos radiofónicos da Revolução dos Cravos: sons históricos que eternizaram o ambiente de esperança e expectativa que Portugal viveu em 1974, e que puseram fim a 48 anos de ditadura.


A Trovoada 
Documentário sonoro 
Realização de Sofia Saldanha
Transmitido em 20 e 21 de setembro de 2020
Para ouvir, clicar aqui

A Trovoada é um documentário sonoro que explora as várias facetas deste fenómeno natural, desde a ciência à cultura popular, e que conta histórias, antigas e recentes, de trovoadas que deixaram marcas irreparáveis em pessoas e lugares.



No Escuro e à Escuta
Realização: Sofia Saldanha
Entrevista a 18 Abril 2019 | Em Império dos Sentidos

A realizadora Sofia Saldanha esteve à conversa com Paulo Alves Guerra, a propósito da sessão que decorre no Cinema São Jorge, do documentário sonoro sobre a censura em Portugal, No Escuro e à Escuta
Esta sessão decorre no âmbito das comemorações dos 45 anos do 25 de Abril.
Para ouvir, clicar aqui [a partir de 2h31m]

Mais sobre o Documentário.
Parceria: EGEAC/In The Dark Lisboa/Antena 2



Peças de Teatro integradas no ciclo Santa Sexta
Transmitidas pela Antena 2, de janeiro a abril de 2020
Coordenação de Belmiro Ribeiro, Jorge Louraço Figueira e Sofia Saldanha.
Uma produção CEDA com o apoio da ESMAE


Texto: Beatriz Melo. Voz: Flora Miranda e Sofia Príncipe. Realização: Sofia Saldanha.




Fotos de Sofia Saldanha 
por Jorge Carmona / Antena 2