25 de fevereiro de 2006

a terra sem vida - 23 a 25 Fevereiro 2006

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na Velha a Branca,
a 23, 24 e 25 de Fevereiro de 2006, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga)
e no Museu de Lamego

A Terra Sem Vida, de T. S. Eliot

direcção de António Durães

com a participação de: Manuela Martinez, Marta Catarino, Sofia Saldanha, Vânia Gonçalves

operação de som de Rui Chaby

Fotografia de cena: Pedro Guimarães

cumplicidades: Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Biblioteca Pública de Braga, Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, Rádio Universitária do Minho, FotoGrafia e Sensoria
cúmplices: Ana Gabriela Macedo, Fernando Villas-Boas, Pedro Guimarães, Luís Barroso, Paulo Sousa

A TERRA SEM VIDA, de T. S. Eliot é um mosaico de imagens, paralelismos e interrogações, uma paisagem devastada pela guerra e pela solidão, mas também um ritual catártico que permite libertar-nos dessa dimensão negativa em busca de um qualquer Graal, que poderá, afinal, não ser mais do que a resignação. Tudo se desmorona, para que tudo também volte a nascer.
Imagens-fragmentos com os quais Manuela Martinez, Marta Catarino, Sofia Saldanha, Vânia Gonçalves e Rui Chaby escoram as suas ruínas.

Poeta, dramaturgo e crítico inglês, mais conhecido por T. S. Eliot. Estuda Filosofia em Harvard, na Sorbonne e em Oxford. Norte-americano de nascimento e de formação, muda-se para Inglaterra, onde exerceu funções de professor e empregado bancário, assim como de editor literário na Faber & Faber, da qual se tornaria director. Fundou e editou durante os seus 17 anos de existência (1922-1939) a influente e exclusiva revista literária Criterion. Em 1927, Eliot adquire a nacionalidade britânica e por volta da mesma altura converte-se à Igreja Anglicana.
Eliot foi um dos mais radicais inovadores da poesia do século vinte. Sem efectuar qualquer tipo de cedências quer ao público quer à própria língua, seguiu sempre a sua convicção de que a poesia deve ter como objectivo representar as complexidades da civilização moderna numa linguagem própria, e que essa representação não pode originar senão poesia “difícil”. Apesar desta dificuldade, a sua influência na poesia moderna foi extraordinária. Entre a sua obra poética destaca-se “A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock” (1917), “A Terra Sem Vida” (1922), e “Quatro Quartetos” (1943).
Eliot recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1948. Faleceu a 4 de Janeiro de 1965.

Adaptado de Nobel Lectures, Literature 1901-1967, Editor Horst Frenz, Elsevier Publishing Company, Amsterdam, 1969

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