dias 20 e 21 de Março de 2013
alinhamento
a dor dói o boi muge
manuel antónio pina
- a poesia está na
rua -
21 de Março de
2013
BANDA Vira
do mundo (comp. Susana Ralha)
ana arqueiro Os
tempos não
marta catarino Farewell
Happy Fields I
alberto serra Eugénio
de Andrade no seu leito de morte
antónio durães A
décima oitava infância
ana arqueiro Desta
maneira falou Ulisses
joão figueiredo Imorais
e puros
BANDA O
pássaro da cabeça (comp. João Lóio)
daniel Pereira Amor
como em casa
antónio durães A
poesia vai
alberto serra II
estou morto deitado de lado
joão Figueiredo IX
[Apaga a luz. Guarda-me os óculos...]
marta catarino As
pessoas
daniel Pereira As
vozes dos animais
marta catarino 1.
Um dia destes, zás!, morro!
alberto serra Carta
a Mário Cesariny no dia da sua morte
antónio durães Ludwig
W, em 1951
ana leite + bárbara luís Beethoven
- ich libere dich
ana arqueiro [Tudo
à minha volta]
daniel Pereira Numa
estação de Metro
marta catarino Esplanada
joão figueiredo Neste
preciso tempo, neste preciso lugar
alberto serra Uma
prosa sobre os meus gatos
BANDA A
Ana quer (comp. Susana Ralha)
ana arqueiro III
[Se eu não morresse]
daniel Pereira Junto
à água
antónio durães It’s
all rigth, ma
marta catarino IV
[Consolaçao de G. a Paulina]
ana arqueiro Separação
do corpo
joão Figueiredo Quinquagésimo
ano
BANDA Basta
imaginar (comp. João Lóio)
alberto serra O
nome do cão
antónio durães VIII
[Sonhei com actores]
joão figueiredo O
grito
marta catarino IV
[Adeus campos felizes; remorsos: adeus.]
antónio durães Os
meus mortos (crónica)
ana arqueiro Café
do molhe
antónio durães A
morte de Mozart
ana leite + bárbara luís Mozart
- un moto di giogia
Manuel António Pina, foi um dos poetas que o Sindicato
disse, ainda nem era grupo organizado, quando em 1996 iniciou a sua actividade,
num projecto a que chamou PARA FUGIR AOS ESTUDOS. Em dez sessões, o
pré-Sindicato disse dez poetas. Um dos dez amantíssimos poetas foi,
precisamente, Manuel António Pina.
Dizer que MAP é um dos nomes maiores da poesia
portuguesa, é pouco. Dizer que as suas palavras nos vêm ficando bem [e fazendo
bem] desde 1996, já é, para nós, dizer alguma coisa.
Esta selecção que hoje apresentamos, ampliada um
pouco, já foi testada, em Braga, no museu Nogueira Sá Silva, em setembro do ano
passado, e resulta de uma selecção difícil, amputada(os) que nos sentimos pelos
tantos poemas que ficaram de fora e que gostaríamos de ter nos braços, nas
pernas, na voz.
Tanto, que nos apetecia voltar amanhã, com mais
palavras organizadas pelo ritmo poético de MAP, composições que as nossas bocas
já saborearam e que já arderam nos nossos corações.
Se quiserem ouvi-las, às palavras, melhor ou menos bem
ditas, mas sempre emocionadamente entregues, estão convidados. Se quiserem
trazer cigarrilhas e fumá-las, também.
Leêm Alberto
Serra, Ana Arqueiro, António Durães, Daniel Pereira, Marta Catarino e João
Figueiredo.
O Daniel P e o J
Figueiredo também tocam/cantam, com a companhia da Ana Leite (canto) e da
Bárbara Luís (piano). Cantar-se-ão quatro cantigas, coisas de brincar à
infância, tempo para que tão devotadamente trabalhou MAP, musicadas por Susana
Ralha e João Lóio. As do João são ainda originais. As da Susana já conheceram
outros palcos.
Mas sozinhas, a
Ana e a Bárbara hão-de incendiar dois poemas de Pina que convoca Mozart e
Beethoven, trazendo a música destes génios à liça.
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