27 de julho de 2009

Lorca que te quiero Lorca

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doze meses menos um - rascunho # 7

LORCA QUE TE QUIERO LORCA

27 de Julho de 2009
Velha-a-Branca Estaleiro Cultural, Braga


O Sindicato de Poesia apresenta no dia 27 de Julho o Rascunho #7: “Lorca que te quiero Lorca”, às 21h45, na Velha-a-Branca, Largo da Sra.-a-Branca, 23, Braga. Poemas de Federico García Lorca, ditos por Ana Arqueiro, Ana Gabriela Macedo, Ana Rei, António Durães, Arlindo Fagundes, Armanda Queiroz, Carlos Silva, Fernando Duarte, Francisca Vasconcelos, Gaspar Machado, Irene Brito, Luís Barbosa, Luís Barroso, Luísa Fontoura, Manuela Martinez, Marta Catarino e Paulo Pereira. Ainda com Sara Amorim, com coordenação de António Durães e Marta Catarino.
Este recital insere-se na iniciativa Doze Meses Menos Um: rascunhos. O Menos Um é Agosto, pelo que nos voltaremos a ver em Setembro.

«Federico García
hasta ayer se llamó: polvo se llama.
Ayer tuvo un espacio bajo el día
que hoy el hoyo le da bajo la grama.
Tanto fue! ¡Tanto fuiste y ya no eres!
Tu agitada alegría
que agitaba columnas y alfileres,
de tus dientes arrancas y sacudes,
y ya te pones triste, y sólo quieres
ya al paraíso de los ataúdes.»


in Elegia a la Muerte de García Lorca, Miguel Hernández.

Não, não é nenhuma efeméride. Efeméride seria a chegada do Homem à Lua, mas não tinha Lorca chegado antes? Por el cielo va la luna con un niño de la mano…
A poesia, o drama e a prosa de Garcia Lorca alimentam-se de obsessões. O Sindicato, que é obcecado por Poesia, apropria-se de alguns poemas do escritor Granadino, que nunca pertenceu a partido algum e foi por isso assassinado, para transmitir algumas impressões da sua obra: extractos de Romancero Gitano, Llanto por Ignacio Sánchez Mejías, Diván del Tamarit, e Poeta en Nueva York procuram caminhos numa noite de Verão, em direcção ao seu universo tão particular. Porquê esta selecção? Porque é a nossa preferida.

As imagens sombrias e inquietantes, de um mundo mitológico movido por forças indefiníveis, que povoam esta obra, assumem aqui um lado mais lúdico: é Verão, o calor tanto mata os toureiros como enlouquece os amantes, mas teremos sempre Cuba. E ressoarão os acordes de Lorca, na Andaluzia e em Braga.


poemas de Federico García Lorca ditos por: Ana Arqueiro, Ana Gabriela Macedo, Ana Rei, António Durães, Arlindo Fagundes, Armanda Queiroz, Carlos Silva, Fernando Duarte, Francisca Vasconcelos, Gaspar Machado, Irene Brito, Luís Barbosa, Luís Barroso, Luísa Fontoura, Manuela Martinez, Marta Catarino e Paulo Pereira

Música interpretada ao vivo: Sara Amorim

Cartaz: João Catalão

Fotografia: Manuel Correia

Direcção: António Durães e Marta Catarino

Cumplicidades: Biblioteca Pública de Braga, Velha-a-Branca, Rádio Universitária do Minho















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1 comentário:

Anónimo disse...

Olá.
Eu estive presente neste último recital. A noite esteve muito fria, mas a vossa actuação aqueceu toda a gente. Parabéns! Como sempre, foram maravilhosos.

Boas férias para todos... e abraços.

Teresa castro