25 de fevereiro de 2009

a distância que agora nos separa

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DOZE MESES MENOS UM: rascunhos

rascunho # 2

a distância que agora nos separa

Segunda, 23 Fev e Quarta, 25 de Fev | 21h45 | ORG: Sindicato de Poesia | ciclo "Doze Meses Menos Um – Rascunhos#2", n'A BRASILEIRA

“a distância que agora nos separa” será o segundo rascunho de “Doze Meses Menos Um”, conjunto de recitais que o Sindicato de Poesia apresentará durante 2009. Ana Arqueiro, António Durães, Gaspar Queiroz (que tentou juntar não-proposições) e Sandra Andrade usarão pedras e tangerinas e palavras dos livros de Daniel Faria Homens que são como lugares mal situados, Dos líquidos e Explicação das árvores e de outros animais nos dias 23 (Segunda-feira) e 25 (Quarta-feira) de Fevereiro, às 21h45, no café “A Brasileira”, para medir distâncias.

"Daniel Faria deixou o que transcende a memória de um nome, a permanência de um lampejo que o futuro, corrector de impulsos e de distracções, bem poderá erigir ao plano de uma evidência maior. (...) Os poemas de Daniel Faria assombram-se e acendem-se num advento da morte, tão ansiado quanto temido, que dela faz pedra da ara do sacrifício e aprendizagem do voo da redenção. Desta antecipação do fim, percebido como golpe, e não como condição, tratam os versos que o equiparam ao que 'dói como os cristais que são impuros' por serem humaníssimos na sua efemeridade." Mário Cláudio, Legenda para uma casa habitada

Daniel Faria nasceu em 10 de Abril de 1971, em Baltar, Paredes. Licenciou-se em Teologia na Universidade Católica Portuguesa e em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Algumas publicações: Oxálida (Porto, Associação dos Estudantes da Faculdade de Teologia do Porto, 1992), A Casa dos Ceifeiros (Porto, Associação dos Estudantes da Faculdade de Teologia do Porto, 1993), Explicação das árvores e de outros animais (Porto, Fundação Manuel Leão, Colecção Fogo das Figuras, 1, 1998), Homens que são como lugares mal situados (Porto, Fundação Manuel Leão, Colecção Fogo das Figuras, 2, 1998) e o póstumo Dos Líquidos (Porto, Fundação Manuel Leão, Colecção Fogo das Figuras, 3, 2000). Colaborou nas revistas Atrium, Humanística e Teologia, Via Spiritus e Limiar. Quando faleceu, em 9 de Junho de 1999, era noviço no Mosteiro de Singeverga.





















Foi ainda mostrado no dia 8 de Junho, 21h30, no Palacete dos Viscondes de Balsemão,
Praça de Carlos Alberto, 71 — Porto, inserido no colóquio “E agora sei que oiço as coisas devagar” – evocação e escuta de Daniel Faria

http://eagorasei.blogspot.com/
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4 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito dos bolinhos deliciosos! Proponho que fique desde já assente que não há recital sem comes&bebes...

Afranio do Amaral disse...

Acho umha pena nao ter podido asistir.
Interésame muito a explicaçao dos pássaros inexplicaveis.

Afranio do Amaral disse...

Iria o meu comentário ate-lá?

Anónimo disse...

hi hi
só vi agora
beijinhos para todos