dia 26 de março
às 18h30
no Museu Nogueira da Silva
(Sala Ondina Braga)
apresenta
NOVAS OPORTUNIDADES
NOVAS OPORTUNIDADES
“Para fugir aos estudos”. Assim começou,
em 1996, o Sindicato de Poesia, com Ana Gabriela Macedo, António Durães,
António Fonseca, Eduardo Jorge Madureira, Fernando Coelho, José Miguel Braga e
Marta Catarino. Para a sede do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,
Escritórios e Serviços do Minho, na Rua do Souto, em Braga, foram convocadas as
primeiras manifestações poéticas, que divulgaram grandes poetas portugueses dos
séculos XIX e XX, de Cesário Verde a Ana Luísa Amaral, passando por, entre
outros, Jorge de Sena, Ruy Belo, António Gancho, Manuel António Pina e Alberto
Pimenta.
Tendo,
portanto, fugido aos estudos, distraído pela “mosca popular”, “avioneta
escolar” no poema de Alexandre O’Neill, o Sindicato de Poesia regressou e
continua com Novas oportunidades.
Novas oportunidades para ler, reler e ouvir a poesia portuguesa.
“Para
quê, perguntou ele, para que servem / Os poetas em tempo de indigência?”. Assim
começa Hélia Correia o livro A terceira
miséria, (Lisboa: Relógio d’Água, 2012), obra que inaugurou as Novas oportunidades. “Para quê poetas em tempo de indigência?”,
pergunta hoje, de novo, um poema de Luís Filipe Castro Mendes. Escutem bem o
que ele responde.
Dizem A Misericórdia dos Mercados: Ana Arqueiro, Eduardo Jorge Madureira, Fernando
Coelho e Marta Catarino
A
Misericórdia dos Mercados, de Luís Filipe Castro
Mendes
Visitando os lugares e os afectos de que se construiu um passado, e voltando “[-] à poesia, esse caminho estreito / entre a solidão e a vida”, é no entanto o presente que mais perpassa pelas páginas deste livro. Feito o Balanço e Contas “Nada representamos. Não damos lucro”, e por isso, #Se o navio afunda / a solução é atirar ao mar os passageiros”. Porque no final “Os mercados são simultaneamente o criador e a própria criação. / Nós é que não fazemos falta.”
REGRAS DE PROTOCOLO
Os que não têm lugar à mesa
devem rodar delicadamente para trás
e afastar-se sem barulho e sem notícia.
Os lugares foram reduzidos por forma a
um número crescente de convidados deixar
de ter lugar no banquete, sem qualquer aviso prévio
ou desculpa improvisada. Prontamente.
Conhecer as regras é necessário,
ignorá-las
é soberano.
[In
http://www.assirio.pt/livros/ficha/a-b-misericor-b-dia-dos-mercados?id=15287817]
1 - REGRESSO – EJ
2 - ED È SÚBITO SERA – FC
3 - ANUNCIAÇÃO – MC
4 - PARA QUÊ POETAS EM TEMPO
DE INDIGÊNCIA – AA
5 - FEIRA DO LIVRO – FC
6 - JE RENTRE À LA MAISON –
MC
7 - UMA ANTIGA MÚSICA – EJ
8 - O CABO DA ÁSIA – AA
9 - CARTA A MIGUEL GOMES
DEPOIS DE VER TABU – FC
10 - BALANÇO E CONTAS – EJ
11 - ENSAIO SOBRE O
QUOTIDIANO – MC
12 - OS MORTOS – AA
13 - ACORDAR – MC
14 - PORTUGAL, O VERÃO – EJ
15 - EL VERBO HECHO TANGO –
AA
16 - SAUDADES DO FUTURO - FC
17 - MARCEL PROUST – EJ
18 - MATINAL COM UM VERSO DE
JORGE DE SENA – MC
18 - ESTES DIAS ROUBADOS AO
TEMPO – FC
19 - SONETO FORA DO TEMPO –
AA
20 - CONVERSA NO TIERGARTEN
– MC
21 - CIDADES – EJ
22 - O QUE CHEGAMOS A
ENTENDER – AA
23 -
DANS LE PORT D’AMESTERDAM - FC
24 - O EQUILÍBRIO OU DO
NAUFRÁGIO COMO OBJECTIVO DE NAVEGAÇÃO - EJ
25 - REGRAS DE PROTOCOLO –
MC
26 - O AMOR É UMA DESPEDIDA
– FC
27 - HOJE – AA
28 - GLOSAS DE ESPERANÇA –
1FC – 2MC – 3AA
29 - REGRESSO - EJ
30 - MODO MUDANDO - FC
31 - OS DIAS SEGUEM-SE AOS
DIAS – AA
32 - MODOS DE PRODUÇÃO – EJ
33 - A MISERICÓRDIA DOS
MERCADOS – FC
34 - OS DERROTADOS DE ABRIL
– MC
35 - OS DISPENSÁVEIS – AA
36 - OS DISPENSÁVEIS,
EXEMPLOS 1,2,3 – MC
37 - SONETO FUNCIONÁRIO – FC
38 - ISTO NÃO É UM POEMA –
EJ
39 - IMITADO DE ALBERTO
CAEIRO – AA
40 - ANJO NECESSÁRIO – 1MC –
2FC – 3AA
41 - VIGÍLIA – EJ
42 - NOSSA SENHORA DE
ROCAMADOUR – 1MC – 2EJ – 3AA – 4FC
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