apresenta
NOVAS OPORTUNIDADES
NOVAS OPORTUNIDADES
“Para fugir aos estudos”. Assim começou,
em 1996, o Sindicato de Poesia, com Ana Gabriela Macedo, António Durães,
António Fonseca, Eduardo Jorge Madureira, Fernando Coelho, José Miguel Braga e
Marta Catarino. Para a sede do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,
Escritórios e Serviços do Minho, na Rua do Souto, em Braga, foram convocadas as
primeiras manifestações poéticas, que divulgaram grandes poetas portugueses dos
séculos XIX e XX, de Cesário Verde a Ana Luísa Amaral, passando por, entre
outros, Jorge de Sena, Ruy Belo, António Gancho, Manuel António Pina e Alberto
Pimenta.
Tendo,
portanto, fugido aos estudos, distraído pela “mosca popular”, “avioneta
escolar” no poema de Alexandre O’Neill, o Sindicato de Poesia regressa agora
com Novas oportunidades. Novas
oportunidades para ler, reler e ouvir a poesia portuguesa. As sessões terão
lugar nas últimas quartas-feiras de cada mês, sempre às 18h30, no Museu
Nogueira da Silva, no Espaço Maria Ondina Braga, escritora que, assim, também,
se pretende homenagear.
As
Novas oportunidades prosseguem hoje
com Regina Guimarães e Ópera Europa (Guimarães: Pé de Mosca, 2012).
ÓPERA EUROPA
Textos de Regina Guimarães
Textos de Regina Guimarães
“A
Európia” FC
THE
SLEEPING DUTY MM
ALTAR EJ
AS
MÃOS ESCORRENDO ÁGUA MC
DESAFOROS FC
O
PASSEIO POSTO A NU MM
APRENDI EJ
MCV MC
VIDA
NOCTURNA I FC
VIDA
NOCTURNA II MM
LAR
DA DÉCIMA TERCEIRA IDADE EJ
DEVANEIOS
DESASTROSOS MC
Dizem
Ópera Europa: Eduardo Jorge
Madureira, Fernando Coelho, Manuela Martinez e Marta Catarino
Regina Guimarães
Nasceu no Porto, em 1957. A par dos seus poemas, publicados em raras edições de natureza confidencial, tem desenvolvido trabalho nas áreas do Teatro, da Tradução, da Canção, da Dramaturgia, da Educação pela Arte, da Crítica, do Vídeo, do Argumento, da Produção. Foi docente na FLUP, na ESMAE e na ESAD. Foi diretora da revista de cinema A Grande Ilusão. É presidente da Associação Os Filhos de Lumière, programadora do ciclo permanente O Sabor do Cinema no Museu de Serralves. Integrou o coletivo que, a par de outras atividades reflexão e criação, publicou o jornal PREC. É cofundadora do Centro Mário Dionísio - Casa da Achada. Com Ana Deus, fundou a banda Três Tristes Tigres. Trabalhou para o coletivo Clube dos Nadadores de Inverno, para o Osso Vaidoso, para os Clã. Realizou inúmeras experiências em torno da palavra dita e cantada. Tem orientado oficinas de escrita e de iniciação ao cinema. Aspira a estar em todo o lugar onde haja uma luta justa a travar. Vive e trabalha com Saguenail desde 1975. Hélastre é o signo da sua obra comum.
Nasceu no Porto, em 1957. A par dos seus poemas, publicados em raras edições de natureza confidencial, tem desenvolvido trabalho nas áreas do Teatro, da Tradução, da Canção, da Dramaturgia, da Educação pela Arte, da Crítica, do Vídeo, do Argumento, da Produção. Foi docente na FLUP, na ESMAE e na ESAD. Foi diretora da revista de cinema A Grande Ilusão. É presidente da Associação Os Filhos de Lumière, programadora do ciclo permanente O Sabor do Cinema no Museu de Serralves. Integrou o coletivo que, a par de outras atividades reflexão e criação, publicou o jornal PREC. É cofundadora do Centro Mário Dionísio - Casa da Achada. Com Ana Deus, fundou a banda Três Tristes Tigres. Trabalhou para o coletivo Clube dos Nadadores de Inverno, para o Osso Vaidoso, para os Clã. Realizou inúmeras experiências em torno da palavra dita e cantada. Tem orientado oficinas de escrita e de iniciação ao cinema. Aspira a estar em todo o lugar onde haja uma luta justa a travar. Vive e trabalha com Saguenail desde 1975. Hélastre é o signo da sua obra comum.
ÓPERA EUROPA
Porque a ideia de Europa, como a forma operática, tem esse encanto do qual facilmente se desconfia.
Porque a ideia de Europa, como a forma operática, tem esse encanto do qual facilmente se desconfia.
Porque era impossível fixar numa matéria uniforme todas as vozes
que, só na minha pouca pessoa, discorrem sobre esse assunto.
Porque eis-nos fingidamente banzados perante o cinismo dos mestres da tecnocracia e da finança que, até há escassos meses, nos vendiam, por todos os media ao seu alcance, um conceito de Europa bem-sucedida, rotulada como exceção, infamemente cunhada em reversos de moeda e dotada de tradições ad hoc.
E devemos estar muito gratos aos gregos por terem, à custa de penosas privações e protestos duramente reprimidos, posto os dedos nas muitas feridas cujo sangue só parecia correr às golfadas nos novos campos de extermínio dos clandestinos e dos nómadas. Europa publicidade enganosa? Europa obra desenganada? Ópera bufa.
Porque eis-nos fingidamente banzados perante o cinismo dos mestres da tecnocracia e da finança que, até há escassos meses, nos vendiam, por todos os media ao seu alcance, um conceito de Europa bem-sucedida, rotulada como exceção, infamemente cunhada em reversos de moeda e dotada de tradições ad hoc.
E devemos estar muito gratos aos gregos por terem, à custa de penosas privações e protestos duramente reprimidos, posto os dedos nas muitas feridas cujo sangue só parecia correr às golfadas nos novos campos de extermínio dos clandestinos e dos nómadas. Europa publicidade enganosa? Europa obra desenganada? Ópera bufa.
[In http://www.guimaraes2012.pt/index.php?cat=191&item=35479]
POESIA O Sindicato de Poesia apresenta Novas oportunidades Com poesia de Regina Guimarães Coordenação de Eduardo Jorge Madureira e Fernando Coelho Data: 30 outubro de 2013 Horário: 18h30 Entrada: Livre (lotação limitada, marcação através do telef. 253 601 275 ou sec@mns.uminho.pt) Local: Espaço Maria Ondina Braga / Museu Nogueira da Silva |
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