21 de junho de 2011
dias 1, 2 e 3 de julho - MATINÉ DAS DUAS
O SINDICATO DE POESIA apresenta
Matiné das Duas
Alguma poesia sobre algum cinema
Recitais nos dias 1, 2 e 3 de Julho
Às 21h30
Na Casa Rolão, em Braga
Matiné das Duas é o mais recente plenário que o Sindicato de Poesia apresenta, desta vez na Casa Rolão (Avenida Central, 122), nos dias 1, 2 e 3 de Julho, sempre às 21h30.
Com Matiné das Duas, o Sindicato retoma o projecto de fazer, performativamente, pensamento sobre as diferentes linguagens artísticas, numa espécie de convocatória das musas menores, numa ordem aleatória. Há uns anos foi a música e as Sonoridades de Jorge de Sena (que um dia destes retomaremos); no ano passado com Ekphrasis e a Pintura (plenário reposto recentemente – quase um ano depois de estreado - no Museu Nogueira da Silva e, antes, no Museu Martins Sarmento, em Guimarães); e agora esta reflexão sobre o Cinema chamada Matiné das Duas.
Com uma estrutura muito linear, o Sindicato propõe ao seu público um recital onde alguma poesia sobre cinema verbaliza o quanto importam alguns filmes, alguns actores, algumas bandas sonoras, algumas imagens, algumas frases, alguns olhares, alguns planos, algumas stills. Pequenos filmes darão corpo a um rosário de tantos poemas, que serão ponto de partida e de chegada do recital.
No meio (ou à volta), os sons, as canções que alimentaram a nossa imaginação, que nos abriram horizontes para além da sala escurecida onde tudo acontecia e nos ligaram de forma irresistível aos filmes a que assistimos, e que formarão – qual frankenstein sonoro - uma espécie de banda sonora tocada ao vivo, um gesto que iluminará os tantos ambientes cinematográficos convocados.
Numa canção especial (essencial) se deterá a nossa atenção: ássicos ássicos. O cantautor João Loio, a partir de uma letra de José Topa, construiu o cimento que liga todas as peças.
Norma Jean, (ou Marilyn, como era conhecida), fará o resto.
selecção de textos e direcção:
antónio durães
composição vídeo:
vânia gonçalves
canção original (estreia mundial):
joão loio (música) e josé topa (letra)
band’idos:
maria joão barreto (piano e voz),
pedro guimarães (guitarra e bandolim)
joão figueiredo (baixo)
cartaz:
luis mestre
fotografia:
manuel correia
poemas ditos por:
ana gabriela macedo,
fernando coelho,
gaspar machado,
joão figueiredo,
luis barroso,
luísa fontoura,
manuela martinez,
marta catarino.
folha de sala
“Quando comecei a fazer os primeiros filmes, o meu pai tinha cegado devido à diabetes, enquanto a minha mão desde há muitos anos estava surda. Assim, iam ao cinema (viam os meus filmes duas e três vezes) como Stan Laurel e Oliver Hardy, como o Bucha e Estica.
Porque, quando estavam sentados na sala, incomodavam toda a gente. A minha mãe dizia: ‘’O que disse ele? O que disse ele?’’ E o meu pai respondia: ‘’Disse que’’ etc. Mas o meu pai, que não via, perguntava: ‘’O que fez ele? O que fez ele?’’ E a minha mãe explicava-lhe o que eu tinha feito.”
Marcello Mastroiani, in ‘’Mi Ricordo, Si, Io Mi Ricordo’’
alinhamento
ÁSSICOS (1a parte)
José Topa e João Lóio
ANIKI-BÓBÓ
Carlos Tê
SEM TÍTULO
Alberto Pimenta
VIDA DE CRISTO
Pedro Mexia
ARACNE (fragmento)
António Franco Alexandre
A MATINÉ DAS DUAS
Armindo Silva Carvalho
PORNOCINE
Alexandre O’Neill
PIERROT LE FOU
Adrienne Rich
NA MORTE DE MARILYN
Ruy Belo
A LUA E MARILYN
Jorge Sousa Braga
LADRÕES DE BICICLETAS – VITTORIO DE SICA (1948)
José Miguel Silva
BU! BU! QUEM TEM MEDO DE BUÑUEL?
Alexandre O’Neill
IVAN O TERRÍVEL NO ALENTEJO
Alexandre Pinheiro Torres
(OS FILMES DE COW-BOYS)
Alexandre Pinheiro Torres
REQUIEM PARA PÍER PAOLO PASOLINI
Eugénio de Andrade
MONÓLOGO DE BENILDE
Fernando Pinto Amaral
BELARMINO
Alexandre O’Neill
ESPLENDOR NA RELVA
Ruy Belo
AVE MARIA
Frank O’Hara
HOSPITAL CURRY CABRAL
Armando Silva Carvalho
O EFEITO DO CINEMA NA CABEÇA DE QUEM NÃO VAI AO CINEMA
Nuno Júdice
ÁSSICOS (segunda parte)
José Topa e João Lóio
algumas imagens:
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