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DOZE MESES MENOS UM: rascunhos
rascunho # 10
Tudo é Bíblias. Tudo é Grande Sertão.
30 de Novembro e 4 de Dezembro, às 22h00
no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca
Largo da Senhora-a-Branca, nº 23
Adélia Prado, escritora brasileira nascida em Divinópolis, Minas Gerais, a 13 de Dezembro de 1935, retrata o quotidiano com simplicidade, perplexidade e humor. O Sindicato estende os poemas de Adélia para secar. A poesia é um fenómeno natural, como a chuva em Novembro. Um recital no feminino de uma poeta que diz que quando escreve é homem. Nas palavras de Carlos Drummond de Andrade: "Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis". Não aguardamos a salvação nas palavras de Adélia, mas agrada-nos a sua companhia. Os seus poemas são líricos, suaves, simples. Leves? Duvidamos. A conferir nos dias 30 de Novembro e 4 de Dezembro, às 22h, na Velha-a-Branca – Estaleiro Cultural.
Porque tudo que invento já foi dito
nos dois livros que eu li:
as escrituras de Deus,
as escrituras de João.
Tudo é Bíblias. Tudo é Grande Sertão.
- Adélia Prado
Poemas de Adélia Prado, ditos por Ana Arqueiro, Carolina Losa, Manuela Martinez, Marta Catarino (que dirige) e Sandra Andrade.
Imagem de João Catalão.
Fotografias do recital de Luís Tarroso.
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