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A Cena do Ódio, de José de Almada Negreiros, é o longo texto escolhido pelo Sindicato de Poesia, para dizer (para intervir, talvez seja mais correcto dizê-lo) neste momento preciso da vida portuguesa. Escrito a propósito de uma revolução de que pouco ou quase nada a fala a história (acontecida no distante ano de 1915) e durante os três dias e as três noites que durou essa revolução, é um Almada febril que, contaminado pela doença do ódio, o destila genialmente em tanta quantidade quanto pode, nas páginas que, noventa e um anos depois, (quer da sua redacção, quer da posterior publicação na revista Orpheu), o SINDICATO DE POESIA se propõe fazer reouvir.
E escolheu, para sítio desse dar a ouvir, algumas Juntas de Freguesia do Conselho de Braga. Nesta fase fá-lo-à apenas em cinco delas. Outras, certamente, se seguirão. Em Braga, pois, mas também fora destes muros.
Que há de comum entre a realidade social de 1915 e a de 2007?
É por estes cotejos, olhando para os cantos das nossas casas tantos anos volvidos, que percebemos melhor quem somos e o verdadeiro lugar que habitamos.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto:
A CENA DO ÓDIO
Autor:
Almada Negreiros
Direcção:
António Durães
Apoio ao Movimento:
Cristina Mendanha
Criação do Espaço Musical:
Miguel Carneiro
Consultor Mágico:
Hélder Guimarães
Design de prospecto:
Isabel Lhano
Fotografia de cena:
Pedro Guimarães
Produção:
Sindicato de Poesia, Janeiro/2007
Intervenientes:
Ana Gabriela Macedo, Gaspar Machado, Inês Fontes, João Figueiredo, Manuela Martinez, Marta Catarino e Paulo Pereira
Apoios:
Delegação Norte da Secretaria de Estado da Cultura e Junta de Freguesia da Sé
Cumplicidade:
Biblioteca Pública de Braga
Locais e datas de apresentação:
02 de Fevereiro, sexta-feira, 21h45, Junta de Freguesia da Sé
03 de Fevereiro, sábado, 21h45, Junta de Freguesia de Fradelos
09 de Fevereiro, sexta-feira, 21h45, na Junta de Freguesia de S. Vicente
10 de Fevereiro, Junta de Freguesia de S. Victor
e
22 de Fevereiro, Biblioteca Pública de Braga
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